1 de fev. de 2022

BRASIL, CUIDE DOS VULNERÁVEIS

Os gastos em assistência social representam 2% do PIB da França, na OCDE 1,6% e o Bolsa Família era 0,5%. Em países capitalistas (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Coreia do Sul, França e Itália) existem programas de transferência de renda, em diferentes formulações:

PAÍS

PROGRAMA

BENEFICIÁRIOS

VALOR

INDIVIDUAL

CASAL

Estados Unidos

Assistência Nutricional Suplementar (SNAP)

pessoas de baixa renda comprarem comida

US$ 125

US$ 252

Estados Unidos

Renda de Segurança Alimentar (SSI)

Adultos/crianças com deficiência e pessoas com 65 anos

US$ 735

US$ 1.100

Japão

Seikatsu hogo

Auxílio de subsistência

US$ 1.100

S/inform

Japão

S/inform

Auxílio moradia

US$ 565

S/inform

Alemanha

S/inform

Assistência para necessidades básicas 

EU$ 416

EU$ 748

Reino Unido

Crédito universal

Trabalhadores, autônomos e desempregados

-

US$ 640

França

 

Renda mínima

Mais de 25 anos sem atividade profissional nem seguro-desemprego

EU$ 550

EU$1.000

Itália

 

Assegno Social

mais de 66 anos, em situação de vulnerabilidade

EU$ 780

S/inform

Coreia Sul

30% da renda média

Sem informação

US$ 740

S/inform

Em geral, estados nacionais ajudam os mais vulneráveis de forma:

  • Ø  Temporária: desemprego, emergencial, pandemias, desabrigados por causa de alagamentos, desastres, vulcões, tsunami, furacões, tragédias etc;
  • Ø  Permanente: pessoas com deficiência, idosos, sem chance de inclusão no mercado trabalho, em situação de rua, trabalhadores rurais, inválidos etc.
  • Alguns países desenvolvem instrumentos apelidados de “portas de saídas” bem como contrapartidas (serviços à comunidade, formações, empregos subsidiados etc) para parte de beneficiários permanente.

 Tanto no “welfare estate” europeu como no “miolo” do capitalismo (sem serem consideradas assistencialistas) nações executam políticas sociais que garantem pelo menos a subsistências de desvalidos, alternativas que indicam para a necessidade de se estabelecer uma Renda Mínima Cidadã.

 A questão racional talvez não seja "muito" ou "pouco" Estado, mas sim que seja eficaz, funcional e não "sequestrado" como o Brasil o é desde a colonização por exploração e base escravocrata. Estaríamos "condenados" ao "mito de Sísifo"? Personalismo? Patrimonialismo? Conservadorismo? Autoritarismo? Elitismo? Individualismo? Consumismo? Egoísmo? Banditismo? Desemprego? Desigualdades Desumanas Inaceitáveis? Enormes Injustiças Sociais?

 

Saiba mais:

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45897725.amp#aoh=16430385390011&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s


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