29 de mai. de 2009

DESPESAS PARLAMENTARES

O salário de Deputados Federais e Senadores já é mais do que suficiente para a sobrevivência digna deles e suas famílias, sem necessidade de nenhuma verba adicional, extra, indenizatória, auxiliar, complementar etc, seja lá o nome que se dê a tais penduricalhos.

Nível superior aprovado em concurso público, muito difícil e concorrido, recebe de R$4mil a R$13mil e vai, com familia e tudo, morar em cidades longíquas, sem verbas extras. Concursados de nível médio fazem o mesmo, com salários que não chegam a R$3mil.

Portanto, não é necessário apartamento funcional e nem auxílio-moradia. É absurdo reformar apartamentos para abrigar parlamentares que apenas dormem em Brasília duas ou três noites por semana, sem falar em condominio, manutenção, uso irregular etc.


Despesas do expediente normal dos gabinetes, energia, telefone, correios, impressos, café, água, material de expediente etc, devem ser pagas diretamente pelo setor responsável da respectiva casa legislativa, dentro de criterios definidos pela CGU, mas sem repasse de nenhum centavo a parlamentar.

Os servidores que prestam assessoria ao legislativo devem ser os aprovados em concursos promovidos pelo Congresso, são muitos e ganham ótimos salarios. Nenhum parlamentar deve ter o privilégio de nomear pessoas não concursadas para trabalhar em seus gabinetes.

Também não deve existir verba indenizatória para despesa de qualquer espécie, muito menos alimentos e menos ainda na Unidade de Federação de origem.

Para as viagens às bases eleitorais, a Câmara e o Senado devem comprar, diretamente, bilhetes quinzenais, no máximo quatro passagens por mês, exclusivamente para o parlamentar.

Tais despesas, centralizadas, podem ser melhor administradas, racionalizadas e a população gastar menos dinheiro, pois o poder de barganha funciona no mercado.

Mandato não é emprego e nem profissão!

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