28 de ago. de 2021

A DRE É FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA

 Muitas empresas elaboram demonstrações contábeis apenas para atender a instituições financeiras. Autores convergem para a opinião de que a contabilidade falha no assessoramento à gestão, não assegura o fornecimento de importantes informações gerenciais e está excessivamente focada em atender exigências fiscais.


A não utilização de informações contábeis para subsidiar a gestão financeira é um problema não resolvido e permite mapear oportunidades para aperfeiçoamentos.

A finalidade da DRE é apurar o lucro ou prejuízo em determinado período, sendo, portanto, imprescindível à gestão.

Organizações não subsistem nem conseguem manter desempenho eficaz sem utilizar adequadamente informações da contabilidade.

Para que empresas se beneficiem com eficácia dessas informações, é necessário que contadores mantenham-se atualizados e aprofundem conhecimentos para oferecerem informações adequadas às necessidades das empresas, assessorando sobre como utilizá-las na gestão, tornando, contabilidade e contadores, auxiliares efetivos e parceiros indispensáveis.

Algumas empresas limitam-se a utilizar a DRE para verificar o desempenho passado, como o volume de vendas e resultados.

As necessidades da gestão não se limitam a isso. Têm a ver com a continuidade dos negócios, com a capacidade de visualizar o todo, interpretar dados e informações a serem consubstanciados na forma de planejamento, base para a tomada de decisões.

A DRE, então, deve ser utilizada como ferramenta de gestão e planejamento, elaborada e analisada mensalmente, propiciando ações como:
1) Avaliação de indicadores:
a) Margem Bruta = LB/ROB;
b) Margem Operacional = LO/ROL;
c) Margem Operacional Líquida = LOL/ROL;
d) Margem Líquida = LL/ROL;
e) Custo Financeiro/Faturamento = Despesas Financeiras/ROB;
f) Participação de Bancos no Lucro = Despesas Financeiras/LO;
g) Índice de Cobertura de Juros = LO/Despesas Financeiras;
2) Projeção de metas e resultados;
3) Avaliação do resultado de centros de custo;
4) Monitoramento de receitas, custos e despesas;
5) Mapeamento de variações, evoluções, involuções e tendências;
6) Acompanhamento da geração operacional de caixa;
7) Auxílio na elaboração do Orçamento Empresarial.

Assim, é possível avaliar o passado e projetar cenários e metas, evidenciando-se que a DRE é sim instrumento que deve auxiliar empresas, como ferramenta de gestão, controle e planejamento.


18 de ago. de 2021

CONTROLE PROATIVO

 A qualidade e integridade de processos licitatórios, bem como a melhoria da qualidade dos gastos públicos pode ser alcançada a partir da alteração do artigo 21 da Lei nº 8.666, de 21-06-1993, para implementar o CONTROLE PROATIVO mediante análise prévia, pelos Tribunais de Contas, das minutas de Editais de Licitação ANTES DA PUBLICAÇÃO (a partir de um valor de ponto de corte conforme a complexidade). Dessa forma, falhas e incoerências poderiam ser corrigidas tempestivamente, evitando aplicação indevida de recursos e contribuindo para inibir corrupção.

GASTOS PÚBLICOS

 Para melhorar a qualidade dos gastos públicos, é necessário alterar a redação do inciso II do §2º do artigo 21 da Lei nº 8.666, de 21-06-1993, para estabelecer que em Editais de Licitação constem planilhas orçamentárias, especificações e quantitativos SEM PREÇOS nem VALOR ESTIMADO (média da cotação prévia), mas contendo descrição analítica e código de itens, relativos a insumos e composições SINAPI/SICRO, especificações técnicas necessárias para atender à respectiva demanda, observado Caderno Geral de Encargos e Manuais de Obras do TCU, MPOG e ABNT. Divulgando orçamento estimado, o mercado já informa valores superiores aos praticados e a média da consulta realizada pelo órgão público puxa a estimativa para acima da realidade e influencia a formação de sobrepreço. A pesquisa de preços (por internet, telefone e outros meios) continua sendo realizada, integra o processo e não pode ser divulgada (inciso II do §2º do artigo 40 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).

10 de ago. de 2021

LEITURA BÁSICA NECESSÁRIA

Alguns livros que a maioria da população brasileira não conhece, poucos leram, muitos não entenderam e ninguém lembra nem os leva em consideração:


AMAR E SER LIVRE, Sri Prem Bab

BASES DA FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL, Milton Santos

CANUDOS, Euclides Da Cunha

CASA-GRANDE & SEZALA, Gilberto Freyre

CIÊNCIA POLÍTICA, Paulo Bonavides

DISCURSO SOBRE A ORIGEM E OS FUNDAMENTOS DA DESIGUALDADE ENTRE OS HOMENS, Jean-Jacques Rousseau

ECONOMIA COMPARTILHADA, Robin Chase

ECONOMIA DO CEDRO, Carlos Alberto Júlio

ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL, Paul Singer E André Ricardo De Souza

ESTADO GOVERNO SOCIEDADE, Norberto Bobbio

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL, Celso Furtado

GRANDE SERTÃO: VEREDAS, Guimarães Rosa

INICIAÇÃO À VISÃO HOLÍSTICA, Clotilde Tavares

LIÇÕES DE UM EMPRESÁRIO RADICAL, Ray C. Anderson

MENINO DO ENGENHO, José Lins do Rego

NOVOS NEGÓCIOS INOVADORES DE CRESCIMENTO, Silvio Meira

O ALIENISTA, Machado De Assis

O BRASIL PRIVATIZADO, Aloysio Biondi

O CAPITAL, Thomas Piketty

O DINHEIRO DO BRASIL, Vladimir De Toledo Pizza

O FUTURO DO TRABALHO, Domenico De Masi

O LUCRO, Noam Chomsky

O ÓCIO CRIATIVO, Domenico De Masi

O POVO BRASILEIRO, Darcy Ribeiro

O PRÍNCIPE, Maquiavel

ORGANIZAÇÃO NACIONAL, Alberto Torres

OS DONOS DO PODER, Raymundo Faoro

OS SERTÕES, Euclides Da Cunha

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO, Edgar Morin

PARA ENTENDER O PODER, Noam Chomsky, Peter Michell & John Schoenffel

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO, Paulo Freire

POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO, Milton Santos

REPÚBLICA INACABADA, Raymundo Faoro

TERCEIRA VIA, Anthony Giddens

URUPÊS, Monteiro Lobato

VIDAS SECAS, Graciliano Ramos